terça-feira, 20 de maio de 2014

Drácula - Bram Stoker


Clássico da Literatura Vampiresca
 

Este livro me surpreendeu de uma forma positiva, pois a história vai muito além do que eu esperava. O enredo que eu imaginei antes da leitura acontece praticamente nos primeiros capítulos do livro.
Este é um romance epistolar, ou seja, é escrito no formato de cartas, registros de diários, recortes de jornal e telegramas. E no início do livro o leitor acompanha a visita do advogado Jonathan Harker ao castelo do Conde Drácula para acertar detalhes da compra de uma propriedade em Londres e é possível ficar a par de todas as impressões que Mr. Harker teve durante esta estadia sombria na Transilvânia. Segue um pequeno trecho de seu diário:

“Estou lançado em um mar de mistérios. Eu duvido. Eu temo. Penso em coisas estranhas, que nem me atrevo a confessar nem a minha própria alma. Deus me proteja, mesmo que seja apenas pelo bem daqueles que me são caros!” (p.31)

O livro foi publicado pela primeira vez em 1897, portanto os personagens se expressam de maneira bastante formal, mas isto é algo que eu particularmente aprecio e que caracteriza os costumes da época.
Outro fato sobre o livro é que no início ele traz a perspectiva de diferentes personagens, que estão em diferentes locais e a história de cada um parece não estar conectada à dos outros mas em um determinado momento tudo converge a um mesmo cenário e a história se desenrola de forma interessante.

Não tive dificuldades em ler o livro e gostei muito da história e da forma como foi escrito. A edição que eu li foi a versão em capa dura da editora Landmark e fiquei muito satisfeita com a qualidade do livro. Se você gosta deste tipo de história com certeza irá apreciar a leitura!

domingo, 5 de janeiro de 2014

Resenha do Livro: A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista de Jennifer E. Smith

A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista é uma história que se passa em exatamente 24 horas e conta o dia de Hadley Sullivan, uma americana de 16 anos que mora em Connecticut e está indo para Londres para ser madrinha de casamento do pai.

Hadley está com um mau humor danado no início, pois além de ter perdido o voo e ter que ficar mais algumas horas no aeroporto ela ainda não superou o fato de o pai ter deixado sua família e estar se casando novamente. Durante a espera no aeroporto ela conhece Oliver, um britânico fofo que é super gentil com ela e que coincidentemente também está indo à Londres no mesmo voo e em um acento próximo ao dela. No decorrer do livro eles vão se conhecendo melhor e ajudando um ao outro com as dificuldades de cada um.

O relacionamento de Hadley com o pai é bem complicado e o leitor vai entendendo o drama familiar conforme a história volta ao que aconteceu no passado, há algumas partes emocionantes entre pai e filha.

Este é um livro muito rápido de ser lido e muito gostoso, não é muito profundo porém uma boa opção de entretenimento!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

As Brumas

Começando a ler os livros da série As Brumas de Avalon, esse pequeno trecho me tocou:
" O que os sacerdotes não sabem, com o seu Deus uno e sua verdade única, é que não existe história totalmente verdadeira. A verdade tem muitas faces e assemelha-se à velha estrada que conduz à Avalon: o lugar para onde o caminho nos levará depende de nossa própria vontade e de nossos pensamentos, e, talvez, no fim, cheguemos ou à sagrada ilha da eternidade, ou ao padres, com seus sinos, sua morte, seu Satã e Inferno e danação... Mas talvez eu seja injusta com eles."
;)
(trecho do prólogo, As Brumas de Avalon, Marion Zimmer Bradley)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

I can change, I can change.. But I'm here in my mold

I can change, I can change.. But I'm here in my mold
Penso com freqüência em como esse mundo está louco. O sistema em que nossa sociedade vive não está funcionando mais e as pessoas parecem perdidas, talvez estejam começando a se perceber como não faz sentido o modo em que vivemos, mas acho que evitam pensar nisso, talvez pela falta de respostas, e se afundam cada vez mais na alienação. Mas estive pensando também na situação em que nos encontramos, aqui nesse mundo tão físico, tão material, nos encontramos muito longe de nossa melhor parte, da nossa essência, eu falo da alma. Aqui em baixo me sinto muitas vezes perdida, às vezes não sei quem sou, me confundo tomando por minhas coisas que não o são. Não me identifico com nada disso, no fundo não quero nada disso aqui, é difícil estar separado daquilo que realmente somos, mas esse deve ser o caminho..fazer uma ponte até nossa alma, nos aproximarmos dela...e fazermos valer aquilo que esta em nosso âmago, deve ser maravilhoso. Acredito que pra isso devamos deixar de lado aquilo que a sociedade nos ensina a desejar, despir-se das coisas do mundo, é claro que isso o fará destoar e o resto lhe lançará olhares tortos. Mesmo querendo muito fazer isso, mesmo sabendo por onde pelo menos começar essa jornada, por que é tão difícil mudar? Por que é tão difícil se desapegar? Será comodismo, porque é mais fácil continuar do jeito que estamos? Mas do jeito que estou agora também não me agrada..as vezes tenho raiva de mim por ser tão teimosa, porque eu não mudo? Eu preciso mudar, preciso ouvir a minha alma, mas longe como ela esta não consigo escutá-la.
Mas ainda assim há na vida momentos muito bons, onde experimentamos o amor, o autoconhecimento, a auto-realização, infelizmente sem o sofrimento não chegamos a eles. Às vezes acho a vida engraçada, as vezes trágica, as vezes mágica, outras vezes acho justa demais e difícil demais..Mas nunca perco as esperanças porque sei que tudo isso pode valer muito a pena.

'Cause it's a bittersweet symphony, this life!!!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Frases de Alvo Dumbledore

" É preciso muita audácia para enfrentarmos os nossos inimigos, mas igual audácia para defendermos os nossos amigos."

"São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades."

"É possível encontrar a felicidade mesmo nas horas mais sombrias, se lembrar de ascender a luz."

"Não vale a pena mergulhar nos sonhos e esquecer de viver."

"Para uma mente bem estruturada, a morte é apenas uma aventura seguinte."

"Poque nos sonhos entramos num mundo inteiramente nosso. Deixe que mergulhe no mais profundo oceano, ou flutue na mais alta nuvem."

Citações dos meus livros favoritos - Parte II

A menina que roubava livros

"Quando a morte conta uma história você deve parar para ler"

"Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a Própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história."

"Por ora, Rudy e Liesel caminhavam pela rua Himmel embaixo de chuva. Ele era o maluco que se pitara de preto e derrotara o mundo inteiro. Ela era a roubadora de livros que não tinha palavras. Mas acredite, as palavras estavam a caminho e, quando chegassem, Liesel as seguraria nas mãos feito nuvens, e as torceria feito chuva"

"...tive vontade de perguntar, como uma mesma coisa podia ser tão medonha e tão gloriosa, e ter palavras e histórias tão amaldiçoadas e tão brilhantes. Nenhuma dessas coisas, porém, saiu da minha boca. Tudo o que pude fazer foi virar-me para Liesel Meminger e lhe dizer a única verdade que realmente sei. Eu a disse a menina que roubava livros e a digo a você agora.
*Uma última nota de sua narradora*
Os seres humanos me assombram"

"Ele mexe comigo esse garoto. Sempre. É sua única desvantagem. Ele pisoteia meu coração. Ele me faz chorar."

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Vida

Vida, me diz o que tu és
Explica-te
Uma hora tu me pareces linda
Outra me parece injusta
Às vezes me deixa feliz e maravilhada contigo,
Às vezes preferia nem ter nascido.
Você nos faz descobrir, aprender
Outrora sentimos que não sabemos de nada.
E as pessoas que você nos traz e depois leva
Cada uma muito importante,
Umas nos fazem bem,
Outras nos faz preferir que estivéssemos sozinhos.
Vida, explica-te
Torna mais fácil esta existência.
Vida, tu me dizes que é a dualidade
O bem e o mal
O feio e o bonito
O amor e o ódio
Entre outras infinitas coisas...
Vida você é muito, para tão pouco como eu
Você me deixa atrapalhada, confusa, curiosa
Apaixonada, deslumbrada, furiosa
Só me diz que nada é em vão,
Me de a certeza do acerto de contas no final.
Final? Tu não tens fim, nem eu também,
E com a certeza de te encontrar até a Eternidade,
Espero um dia poder te compreender
Porque por enquanto talvez você seja demais pra mim!